Estamos vivendo aceleradamente o fenômeno da "gospelrização".
Graças a fortíssima influência dos teólogos da prosperidade, vorazes, agindo sem limites, sem pudores, ocupando todos os espaços em uma sociedade desgraçadamente sofrida.
Convém assumir o lugar do Estado (fundindo-se a ele) "em nome de Jesus", vendendo esperanças a gente que não tem onde segurar.
Malafaias, Macedos e Valdomiros viraram agentes políticos de grande influência, cada vez mais paparicados por quem busca o poder.
A gospelrização não é um fenômeno religioso, não se trata necessariamente de fé, mas de uma mentalidade que tem formatado o jeito como o brasileiro consome cultura, forma seus valores e encara a vida.